No passado o mercado imobiliário era caracterizado como totalmente artesanal, a forma de comprar e vender o imóvel, de fazer anúncios, os contratos, agendamento para às visitações de clientes aos espaços de interesse para a compra ou venda de imóvel.
A revolução tecnológica pôs um fim à demasiada burocracia que existia, em relação às maneiras e às estratégias para vender e comprar os imóveis, assim como como às formas de apresentação na mídia mudaram totalmente, ocorreu uma mudança de paradigma no setor imobiliário assim como nos outros setores da economia do país.
A evolução do mercado de trabalho com a utilização das novas tecnologias contribuiu para o crescimento do rendimento e para um melhor atendimento aos clientes que se apresentam com novas exigências. As novas tendências mercadológicas abriram um leque de opções de escolha para os clientes e uma nova posição perante os concorrentes do setor imobiliário.
Ao adentrar ao mundo digital a sua empresa adquire novas possibilidades de prospectar clientes, de agregar valor à sua marca e de se colocar à frente de seus concorrentes. Segundo uma edição do Distrito Prop tech Report estamos vivenciando o maior pico de abertura de startups construtechs e promptechs, resumindo as tendências se encontram na quarta revolução industrial que o setor imobiliário já enfrentou, e elas se baseiam na adoção das tecnologias disruptivas que garantem muitas vantagens competitivas no mercado industrial.
As 5 principais tendências apontadas de uma lista feita para o mercado imobiliário são: assinatura digital, experiências imersivas, espaços inteligentes, inteligência artificial e privacidade digital.
De acordo com pesquisas feitas pela Webnar da Bússola (26/08/21), o mercado imobiliário brasileiro após os meses iniciais da pandemia mostrou ser resiliente e que conseguiu dar a volta por cima. Com a permissão de continuidade de trabalho nos canteiros aliada as novas tecnologias aplicadas ao setor, que deram um grande salto no período, foram fundamentais para a alavancada registrada no segmento.
Para o economista Caio Megale, o setor imobiliário está bem posicionado no processo de retomada da economia por conta dos incentivos econômicos.
O mercado imobiliário em 2021 seguiu em frente mesmo com a Selic em alta e a inflação também. O percentual alcançado em 2021 foi de 9,25%. Segundo o Relatório do Mercado Focus (BC) em 2022 continuou crescendo e apresentou 11,5%, com isso os aluguéis e os empréstimos imobiliários ficaram mais caros devido à alta dos juros, isso dificultou a população de menor renda adquirir imóveis.
Em 2022, mesmo que essa porcentagem de alta aumente, o crescimento do mercado imobiliário cresce, mas, à passos mais curtos, porém contando com as tendências diferenciadas isso se torna possível.
Essas tendências são em relação a compra e a venda de imóveis: o espaço e a localização do mesmo; casa mais trabalho, contando com áreas de trabalho com espaços para o trabalho individual e/ou para Co-Working; consciência sustentável, desde o planejamento e construção dos imóveis contando com os fatores de energia sustentável, reutilização da água e diversas outras tecnologias que coloquem o meio ambiente em primeiro lugar; imóveis usados ou novos com projetos flexíveis, devido a busca por espaços maiores; permanência de tour virtual, que permiti ao cliente por meio de óculos virtual visitar vários imóveis vazios e decorá-lo à seu gosto sem sair de sua casa, essa tecnologia veio para ficar.
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