Análise dos 4T em 2022
Este texto irá abordar as variações ocorridas nos 4T (4 Trimestres) no mercado imobiliário durante o ano de 2022, especificamente as variações nas taxas que compõem o sistema econômico e financeiro do nosso país.
Configuração do 4T
Iniciaremos a análise a partir do 4T (quarto Trimestre), as bases de dados serão: os setores (Commodities, Consumo e Bancos) que participam da economia brasileira e dos indicadores econômicos; a análise do PIB; o percentual de estímulos em capital e análise dos dados fornecidos por empresa especializada no mercado imobiliário.
Os setores que participam são: COPOM (Comitê da Política Monetária); os indicadores são fornecidos pelos diretores do Colegiado do Banco Central; pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia), FIPE (Fundação Instituo de Pesquisas Econômicas) e o Relatório do Mercado Focus do Banco Central)
Os indicadores no 4T apontaram a projeção de alta da taxa da Selic de 0,025pp ou 0,05pp alcançando até 13,75% até o final do ano; a alta da taxa de inflação de 8,99% em julho de 2022; os dados reais fixados foram apontados em Ata e serão divulgados futuramente.
Configuração do 3T
O 3T (terceiro Trimestre) apresentou um aumento das taxas da Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), e a taxa da inflação; a taxa da Selic foi 13,25%; este aumento foi progressivo em comparação com os dados do 1S (primeiro Semestre); mas as tendências para o ano de 2022 são de otimismo, pois apesar das altas das taxas o mercado imobiliário está aquecido, pois o governo aqueceu o mercado da construção civil dando lhe subsídios para que as obras que estavam em andamento fossem concluídas.
Configuração do 2T e do 1T
A configuração dos indicadores imobiliários do 1S/22 (primeiro Semestre) dos imóveis que foram comprados/vendidos apresentaram números crescentes em comparação com o 2S/21; O 2T/22 se manteve com uma tendência de otimismo em relação aos números apresentados no 1T/22; pois as estratégias de vendas e a tecnologia aplicada ao setor imobiliário colaboraram para uma maior captação de imóveis e consequentemente uma otimização no processo de compra / venda e locação de imóveis.
De acordo com Ragazzo (Carlos Ragazzo- Presidente do Conselho do Instituto Propague e professor Da FGC- Rio) e Cataldo (Bruna Cataldo- Pesquisadora do Instituo Propague e doutoranda em economia) “a inflação no primeiro semestre seguiu a projeção feita para uma taxa e dois dígitos como foi durante todo o ano de 2021, isto é mais de 10% e poderá nos semestres vindouros ser de 12% ou 13%, previsão de análise de economistas para os semestre subsequentes)”. “Com isso a taxa de juros dos financiamentos também aumentaram e consequentemente o mercado de consumo de mercadorias sofreu com este aumento e ocorreu o repasse de preços para o consumidor; principalmente para todas as classes, mas principalmente para as mais baixas”.
A análise feita apresentou o cenário econômico durante os quatro trimestres do ano 2022; estamos em outubro/22 e estamos vivenciando todas estas variações de um ciclo de mercado econômico, mas de acordo com os economistas há de se manter o otimismo para que o processo em andamento do ciclo que estamos termine e se inicie o próximo ciclo que é o da reconstrução ou reinício de um novo processo.
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